quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Cumplicidade entre Professores e Equipe Pedagógica


Carmen Zepechoka FELIPE

RESUMO: O presente tema vem destacar o porquê da falta de cumplicidade entre funcionários do âmbito escolar. Se todos estão envolvidos em um mesmo ambiente com o mesmo propósito que é de educar.

PALAVRAS CHAVES: Cumplicidade – Profissionais da Educação – Educar

Dentro de uma instituição escolar, seja ela qual for deve-se primeiramente identificar a real importância de sua existência, das atribuições que me levaram a estar atuando nela e não podemos esquecer da valorização pessoal que temos a profissão que estamos atuando.
Frente a isso, todos devem estar unidos em prol de uma só função que neste caso é de educar e fazer desta, uma mediação constante de profissionais, que compartilhem entre si experiências, conhecimentos, relatos e até exemplos de vida a serem seguidos.
Isso resultará na construção de uma equipe integrada que se una no planejamento de ações criativas, que sejam cúmplices na resolução de imprevistos, que assumam riscos ao planejar novas conquistas, de ousar em seu dia-a-dia, e como conseqüência realizar um trabalho de qualidade, com profissionalismo e reconhecimento.
È a falta de relação profissional, da integração entre todos, que em muitas escolas gera falta de resultados ou um retrocesso de ideais.
Isso engloba todos os envolvidos no processo educativo, pois se a diretora não obtiver clareza de suas atribuições a cantina também não funcionará de forma produtiva, assim como todos os outros segmentos da escola.
A cumplicidade entre todos, deve estar presente desde o momento em que se inicia o ano letivo, nas boas vindas, na recepção da equipe de trabalho da cordialidade para com os novos profissionais, e principalmente na junção de idéias novas, no envolvimento para realizar o melhor. Na ousadia de planejar coisas mais criativas, de correr riscos juntos na implantação de uma nova idéia.
Temos que nos desprender de idéias tradicionais e superar a falta de comprometimento com a função que exerce, pelo comodismo do tempo de trabalho e pela relação conflituosa de aceitar ou trocar experiências com outros profissionais. Pensar de novo é viver momentos diferentes.

REFERÊNCIAS:
GEUS, Arie de. Conhecimento e confiança: como fazer com que a equipe sinta-se parte integrante da escola. Revista Profissão Mestre, São Paulo, n. 64, p. 12-13, janeiro. 2005.

2 comentários:

  1. Olá Carmen

    Há algumas considerações bastante pertinente e viáveis em sua reflexão.
    A cumplicidade e o engajamento da equipe em torno dos objetivos / metas da unidade escolar é um ponto de avanço que certamente traz muitos resultados positivos.
    Quando você diz em seu texto "È a falta de relação profissional, da integração entre todos, que em muitas escolas gera falta de resultados ou um retrocesso de ideais." Como poderia, o gestor escolar, articular ações para minimizar e, quicá, eliminar, esse tipo de problema no interior da escola? Quais meios o gestor pode utilizar para fomentar a cumplicidade e a união da equipe?

    Profº Alexandro Muhlstedt

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  2. Acredito que primeiramente o gestor deve conquistar essa cumplicidade entre todos da equipe, fazendo a equipe confiar em suas observações e depois criar meios para visualizar que o trabalho em equipe gera apenas resultados positivos e construtivos para todos. Percebo que as pessoas são movidas de incentivos constantes, então um acompanhamento bem de perto do trabalho desenvolvido, desde o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação, buscando frequentemente acrescentar idéias novas, observações relevantes para que o trabalho seja melhor desenvolvido, ou seja uma cumplicidade de criar novas idéias juntos.

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