quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pais que não educam seus filhos


Roseni S de OLIVEIRA


Resumo: O presente texto trata dos pais que atribui a responsabilidade de educar para a escola isentando-se de seus deveres enquanto pais. Na relação de pais escola na educação de seus filhos não existem mágicas milagrosas essa relação é paulatina.Família e escola devem estarem em sintonia sempre para que se possa ter um objetivo esperado que é formar e educar.

Palavras chaves: Educação, família, escola

O referido texto trata de uma problema comum nas escolas nos dias de hoje, já que cada vez mais os pais estão em busca da sobrevivência, vivemos num mundo consumista em busca de ter e possuímos mais e com isso os filhos estão cada dia mais nas escolas e a educação num todo também tem se transferido para os profissionais da educação, isentando muitas vezes a família de sua responsabilidade.
Nunca na escola se discutiu tanto quanto hoje assuntos como falta de limites, desrespeito na sala de aula e desmotivação dos alunos. Nunca se observou tantos professores cansados, estressados e, muitas vezes, doentes física e mentalmente. Nunca os sentimentos de impotência e frustração estiveram tão marcantemente presentes na vida escolar.
Tendo em vista a falta de limites professores e coordenadores buscam estratégias para amenizar esse problema. Entretanto, observa-se que, até o momento, essas discussões vêm sendo realizadas apenas dentro do âmbito da escola, basicamente envolvendo direções, coordenações e grupos de professores. Em outras palavras, a escola vem, gradativamente, assumindo a maior parte da responsabilidade pelas situações de conflito que nela são observadas.
A questão é ate quando a escola vai lutar sozinha, Ou melhor, até quando a escola vai continuar assumindo isoladamente a responsabilidade de educar?
É necessário refletir sobre os papéis que devem desempenhar nesse processo a escola e, conseqüentemente, os professores, mas também não se pode continuar ignorando a importância fundamental da família na formação e educação de crianças e adolescentes.
Enfim é a culpa de não estar presente de forma efetiva e construtiva na vida de seus filhos que faz, muitas vezes, um pai ou uma mãe ignorarem o que se passa com eles. Assim, muitos pais e mães acabam tornando-se reféns de seus próprios filhos. Com receio de contrariá-los, reforçam atitudes inadequadas e, com isso, prejudicam o seu desenvolvimento, não só intelectual, mas também, mental e emocional.
Esses conflitos acabam agravando-se quando a escola tenta intervir. Ocorre que muitos pais, por todos os problemas já citados, delegam responsabilidades à escola, mas não aceitam com tranqüilidade quando essa mesma escola exerce o papel que deveria ser deles.
Para finalizar esse texto é importante ressaltar que, não á receitas prontas ou soluções mágicas,mas apontar caminhos para futuras reflexões e com elas trazer soluções. É preciso compreender, que no momento em que escola e família conseguirem estabelecer um acordo na forma como irão educar crianças e adolescente muitos conflitos serão aos poucos superados. No entanto para que isso possa ocorrer é necessário que haja envolvimento dos pais na vida escolar do seu filho, não apenas para entregas de avaliações ou quando a situação estiver fora de controle. O comparecimento e o envolvimento deve ser permanente e, acima de tudo, construtivo, escola e pais devem estar em sintonia em suas atitudes, já que seus objetivos são os mesmos, Pois só assim estaremos formando e educando.

2 comentários:

  1. Olá Roseni

    A participação dos pais, na vida escolar e na formação de seus filhos, contrói um clima mais interessante e democrático dentro dos muros da escola.
    Suas reflexão e seus argumentos são abrangentes e coerentes.
    Quando você diz: "O comparecimento e o envolvimento deve ser permanente e, acima de tudo, construtivo, escola e pais devem estar em sintonia em suas atitudes..." seria pertinente aprofundar e escrever sugestões e encaminhamentos de como esse envolvimento se daria, levando em conta a realidade e as circunstãncias atuais das escolas ou, mesmo, da escola em vc atua.

    Profº Alexandro Muhlstedt

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  2. Fico revoltada com toda essa situação. Também sou educadora e mãe. A família está esquecendo do papel fundamental que é EDUCAR, mas infelizmente são poucas famílias que ainda desempenham esse papel.O que será das nossas escolas daqui há pouco tempo?

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